Conheça mais sobre o procedimento de crosslinking para tratamento de ceratocone e entenda como o Dr. Marcelo Vilar, oftalmologista em Curitiba realiza esse procedimento.
No ceratocone, a córnea sofre afinamento e perda de rigidez. Isso resulta em uma área mais abaulada que provoca distorção e embaçamento das imagens, similar aos provocados por altos astigmatismos.
O que é Crosslinking?
O Crosslinking do Colágeno Corneano é indicado para evitar a progressão do ceratocone. O tratamento consiste em tratar a córnea após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina (vitamina B2) e aplicar luz UV-A por 30 minutos.
O Crosslinking aumenta a resistência corneana e induz a um aumento da espessura corneana, assim estabilizando e fortalecendo a córnea.
O procedimento não é realizado para melhorar a visão, o objetivo principal é diminuir o risco com que a doença piore. Foi idealizado em 1990, na Alemanha, foi internacionalmente denominado de CXL (Corneal Cross-Link).
Único procedimento curativo para o ceratocone, o transplante de córnea, como sabemos, traz riscos de complicações, entre eles: alto astigmatismo, anisometropia, rejeição, infecção, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à superfície ocular. Nesse cenário, o CXL surge como uma opção terapêutica menos agressiva e com forte potencialidade para controlar a progressão do ceratocone e de ectasias corneanas pós-cirúrgicas, justamente por agir no mecanismo fisiopatológico da doença, endurecendo a córnea.
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Estima-se que mais de 100 mil portadores de ceratocone já se beneficiaram com o tratamento pelo crosslinking no mundo.
Em 2004, Wollensack et al. trataram 22 pacientes com ceratocone e obtiveram uma redução de 2 dioptrias no valor da curvatura corneana em 70% dos pacientes, e todos (100%) tiveram sua doença estabilizada.
Valores semelhantes foram posteriormente encontrados por outros pesquisadores. Relatos na literatura têm apontado um aumento na rigidez corneana de até 300%.
A córnea com fibras de colágeno menos unidas, será mais frágil (deformável) em comparação com a córnea com fibras de colágeno mais unidas (crosslinking- CLX).
Fortalecimento da Córnea após a cirurgia de Crosslinking, pela maior união das fibras de colágeno conforme ilustração abaixo.
O crosslinking da córnea, apesar de ser considerado uma técnica recente, já é realizada há mais de 8 anos na Europa. Atualmente o procedimento vem sendo realizado rotineiramente nos principais países da Europa e também no resto do mundo, aprovado pelo FDA Estados Unidos.
Quais são as indicações para Crosslink?
1. Idade > 14 anos
2. Ceratocones em evolução de Grau I a III
3. Degeneração marginal pelúcida em evolução
4. Ectasias iatrogênicas pós-cirurgia refrativa
Quais as contraindicações do crosslinking para tratamento de ceratocone?
1. Espessura corneana < 400 um
2. Presença de cicatrizes corneanas
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