Alerta é do Dr. Marcelo Vilar, médico do Hospital de Olhos do Paraná.
Clima seco e umidade do ar e frio favorecem o aparecimento de conjuntivites.
O outono começa nesta semana. E caracteriza-se pelo clima seco, umidade do ar baixa e queda na temperatura. A estação requer cuidados com os olhos, especialmente porque nela aumentam os casos de conjuntivite, principalmente as do tipo alérgica e viral. O Dr. Marcelo Vilar, oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná, informa que o número de consultas costuma aumentar em média em 25%, nesta época do ano. Por isso, o especialista alerta: coçar os olhos é uma ação que deve ser evitada, por agravar a alergia na região ocular, causando sérios problemas.
Uma das explicações do aumento de casos de conjuntivite no outono é que nesta época, são mais recorrentes as infecções nas vias aéreas, como gripes e resfriados. Isso, segundo o Dr. Marcelo Vilar, favorece a transmissão da conjuntivite viral, que se prolifera pelo contato. Segundo ele, é comum as pessoas sentirem incômodos, quando a temperatura cai, como dor de garganta, congestão nasal e tosse, fazendo com que a conjuntiva fique irritada e congestionada.
Sinais e sintomas
Importante é ficar alerta aos sintomas como vermelhidão nos olhos, inchaço das pálpebras, lacrimejamento intenso, sensação de areia ou cisco, visão borrada, coceira e secreção mais intensa no período diurno. As causas da conjuntivite influenciarão no tratamento. Na conjuntivite viral geralmente ela perdura entre sete e 14 dias. A infecção vai embora sem tratamento e não causa efeitos a longo prazo. No entanto, em alguns casos, pode levar de duas a três semanas ou mais para desaparecer, especialmente se surgirem complicações. Por isso, alerta o oftalmologista, o ideal é sempre procurar o melhor diagnóstico com atendimento especializado, assim que os sintomas aparecerem.
Prevenção
O ideal, explica o Dr. Marcelo, é a prevenção, que na conjuntivite alérgica se assemelha a qualquer quadro alérgico. “Limpeza com panos úmidos para remoção de poeira, principalmente no quarto de dormir, remoção do mofo, evitar contato com pelo de animal, se for sensível, remover carpetes, usar desumidificadores, entre outros cuidados. No caso da conjuntivite bacteriana, a prevenção é evitar o contato direto com objetos de uso comum, como telefone, controle remoto, sabonete e toalhas, que aumentam as chances de contaminação pelo vírus ou da bactéria”, orienta o médico.
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