Postamos há dias em nosso blog sobre o início da primavera e as implicações que a estação provoca aos nossos olhos.
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Com o ar perigosamente poluído devido às queimadas registradas em praticamente todo o país, aumentou de forma significativa o número de atendimentos no consultório do Dr. Marcelo Vilar, por uma série de condições, sobre as quais iremos discorrer neste texto.
Perigos
Primeiramente, vamos abordar por que as altas temperaturas são nocivas à nossa visão. Ocorre que, com o calor extremo, as lágrimas evaporam mais rápido. Os olhos ficam desprotegidos e propensos a irritações e lesões. As principais são o olho seco, que ocorre quando a quantidade ou qualidade das lágrimas é insuficiente para manter os olhos lubrificados e os principais sintomas são vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos e visão embaçada.
Outra condição muito comum é a ceratite, que é uma inflamação da córnea, a camada transparente que fica na parte frontal dos olhos, cobrindo a íris e a pupila. Ocorre, entre outros fatores, devido à superexposição ao sol e os seus principais sintomas são vermelhidão, dor na região e sensação de areia. O tratamento é feito com aplicação de soro fisiológico, mas a consulta médica com o oftalmologista é essencial para que ele avalie a evolução da doença.
Prevenção
Certas medidas podem aliviar o desconforto provocado pelo calor extremo. São elas: beba bastante água; mantenha a sua casa fresca, com janelas abertas; evite o ar condicionado, pois ele faz baixar ainda mais a umidade relativa do ar; use umidificadores; tome banhos mais frios; proteja-se do sol com chapéu, óculos escuros indicados pelo seu oftalmologista; use roupas leves e o protetor solar; não faça exercícios físicos nos horários com maior incidência dos raios UV.