O procedimento de pterígio deve ser realizado quando:
- Os tratamentos conservadores falharam;
- A acuidade visual está comprometida pelo crescimento do pterígio sobre a córnea, induzindo alto astigmatismo;
- Pela aparência estética.
A cirurgia utiliza a própria conjuntiva (transplante) do paciente na grande maioria das vezes, ou membrana amniótica preservada (placenta), em alguns casos especiais, para preencher o espaço vazio criado pela remoção do pterígio. Neste procedimento, o pterígio é removido cirurgicamente e, em seguida, a própria conjuntiva (o transplante) é colada com cola orgânica de fibrina (menor inflamação e risco de recidiva) ou suturado (pontos) no local onde se encontrava o pterígio, para reduzir o estímulo de crescimento fibrovascular local. Algumas vezes, se utiliza medicação (mitomicina) diluída para modular a cicatrização.