Dia 10 de novembro é o Dia Mundial do Ceratocone. Essa condição ocular causa o afinamento da córnea (parte anterior superficial do olho) e faz com que o tecido tenha o formato de um cone. Afeta cerca de 150 mil brasileiros por ano, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Geralmente atinge pessoas na faixa etária entre os 10 e os 25 anos, provocando imagens distorcidas e embaçadas, segundo o Dr. Marcelo Vilar, médico oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná. A doença acomete os dois olhos, entretanto, um dos olhos geralmente é mais afetado que o outro.
O Dr. Marcelo alerta que coçar ou esfregar excessivamente os olhos, hábito comum entre várias pessoas, pode predispor ao desenvolvimento do ceratocone. Por isso, adverte, deve-se evitar coçar os olhos, especialmente quem tem familiares portadores de ceratocone.
Principais sintomas
Os principais sinais e sintomas do ceratocone são vista borrada e distorcida tanto para longe quanto para perto. Alguns podem relatar diplopia (visão dupla) ou poliopia (percepção de várias imagens de um mesmo objeto), necessidade de apertar os olhos e halos em torno das luzes. Fotofobia (sensibilidade excessiva à luz) também faz parte das queixas dos pacientes com ceratocone.
Diagnóstico
O ceratocone não tem como ser prevenido. Porém, pode ser diagnosticado precocemente. E quanto mais cedo for o tratamento, melhores os resultados. O Dr. Marcelo Vilar lembra que o diagnóstico do ceratocone é feito com base nas características clínicas e exames complementares de topografia e tomografia de córnea.
Todos os exames de diagnóstico do ceratocone estão na rotina do Hospital de Olhos do Paraná, centro de referência nacional no tratamento e pesquisas da doença. Estar atento aos sintomas e procurar um oftalmologista especializado em ceratocone como o Dr. Marcelo Vilar é essencial.
Ceratocone não tem cura, mas existem várias opções em tratamentos para controlar a doença. Eles vão desde o uso de óculos, lentes de contato, implante de lentes especiais (conhecidas como Anel de Ferrara), o emprego do Crosslinking e, em último caso, quando os demais recursos são insuficientes, o transplante da córnea, que no Hospital de Olhos é feito a laser.
Assista a entrevista para o programa A Vida Não Para com Carla Lima da TV Evangelizar do Dr. Marcelo Vilar:
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