Comumente associada à velhice, a catarata é a maior causa de cegueira no mundo. Engana-se, porém, quem pensa que o envelhecimento é a única causa da doença. Na verdade, existem três tipos de catarata e a que incide em 50% das pessoas acima de 55 anos é apenas um deles.
Para trazer mais luz sobre as características da catarata e seus tratamentos, a equipe do Dr. Marcelo Vilar, preparou este conteúdo especial. Confira.
O que é a catarata
Catarata é uma lesão ocular que afeta a transparência do cristalino. A “lente natural” do olho torna-se opaca, dificultando o caminho dos raios de luz que formam as imagens em nossa retina. A sensação do paciente, muitas vezes, é que existe uma névoa entre o objeto e o olho. A imagem fica borrada, sem nitidez. No consultório do Dr. Marcelo Vilar, observamos também pacientes com perda progressiva de visão para longe. Muitos afirmam que os objetos parecem ficar amarelados ou nebulosos. Nos adultos a catarata manifesta-se também em forma de fotofobia, quando revela-se um grande desconforto com o brilho de lâmpadas ou com os faróis dos carros ao dirigir à noite.
Como sempre afirmamos aqui no blog do Dr. Marcelo Vilar, cada caso é um caso e deve ser avaliado por um especialista. Se você se percebeu alguns dos sintomas citados acima, marque uma consulta o quanto antes.
Tipos de catarata por causa
Nesta categoria, os três tipos de catarata são: congênita, senil e secundária. As duas primeiras têm como característica serem associadas com uma fase específica da vida. Já a última, é causada por outros fatores que podem aparecer em qualquer momento. Conheça melhor cada um dos tipos de catarata:
Catarata congênita: turvação da lente natural do olho presente desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida. Na maioria dos casos, é associada a doenças maternas ocorridas durante a gravidez, como sífilis, herpes zoster ou simplex, varicela, sarampo, poliomielite, gripe, vírus Eppstein-Barr, toxoplasmose e, a causa mais comum, rubéola.
Catarata senil: tipo mais comum, é resultado do envelhecimento natural do corpo humano. Ocorre a partir dos 40 anos, mas os sintomas são mais sentidos a partir dos 50.
Catarata secundária: é a causada por fatores secundários ou “externos”, como outras doenças que afetam o metabolismo do cristalino. Exemplos: uveítes, diabetes, uso excessivo de colírios com corticoides ou até choques elétricos.
Tipos de catarata por área afetada do cristalino
As cataratas podem aparecer em diversas partes do cristalino, de forma parcial ou em todas elas simultaneamente. De acordo com a incidência, temos três principais tipos de catarata:
Catarata subcapsular: a opacificação ocorre entre o córtex e a cápsula do cristalino. Progride rapidamente e é comum o paciente apresentar sensibilidade à luz.
Catarata cortical: afeta o córtex, que vai se tornando opaco, cada vez mais branco. Sem tratamento, deixa toda a superfície do cristalino branca. As radiações vão aos poucos progredindo de um eixo central para preencher totalmente o cristalino.
Catarata nuclear: afeta o núcleo do cristalino, progressivamente mudando sua cor para amarelo, alaranjado, castanho e, finalmente, cinza.
Tratamentos da catarata
A cirurgia é o único tratamento possível para a catarata. Óculos, lentes de contato, fisioterapia ocular ou colírios são ineficazes. Felizmente, a tecnologia avançou muito e permite procedimentos cirúrgicos confortáveis, seguros, indolores e eficazes. O uso de laser proporciona altíssimo nível de precisão e a inserção de uma lente intraocular para substituir o cristalino permite a restauração da clareza da visão. A anestesia é local e a recuperação é rápida e tranquila.
O Dr. Marcelo Vilar tem em seu currículo mais de 18 mil cirurgias realizadas de catarata e outras doenças e lesões oculares. Entre em contato pelo telefone ou WhatsApp (41) 99616-9915 e agende a sua avaliação.