Coçar ou esfregar excessivamente os olhos! Um hábito comum entre várias pessoas, mas que pode ter consequências sérias à visão. É quando surge uma uma alteração no formato da córnea denominada de ceratocone, que torna a córnea com formato cônico, atinge uma a cada duas mil pessoas e é marcada pela desinformação. Por isso, visando alertar sobre os seus riscos, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia criou a campanha “Junho Violeta”.
O objetivo central da ação é o de tentar convencer as pessoas para que não cocem os olhos, especialmente se tiverem familiares portadores de ceratocone, principal fator de risco ao surgimento da doença, de acordo com o Dr. Marcelo Vilar, oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná.
Ceratocone
O especialista explica que o ceratocone é a doença mais comum da córnea. Não inflamatória, afeta a espessura e o formato da córnea, provocando a visão de imagens distorcidas e embaçadas.
Surge entre os 13 e 18 anos e tende a se estabilizar aos 40. Em todos os casos, atinge os dois olhos, tanto em mulheres, quanto em homens, em igual proporção.
Ceratocone não tem cura, mas existem várias opções em tratamentos para controlá-la: o uso dos óculos, o implante de lentes especiais (conhecidas como Anel de Ferrara), o emprego do Crosslinking e, em último caso, quando os demais recursos são insuficientes, o transplante da córnea, procedimento que no Hospital de Olhos do Paraná é feito integralmente a laser.
O procedimento
O transplante a laser emprega o femtosecond laser. A duração da cirurgia é menor, resultando em menor chance de infecções hospitalares. No procedimento, utiliza-se menos pontos. Esses pontos também podem ser retirados antes do que o normal.
O transplante a laser reduz o astigmatismo, uma vez que o corte é menor e mais preciso. O laser femtosecond permite que o cirurgião corte a córnea de formas diferentes da convencional, o que aumenta a segurança e estabilidade da córnea no pós-operatório.
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