A gravidez é um momento especial na vida de todo casal e, especialmente, da mulher gestante. Mas também é um momento de diversas preocupações, principalmente aquelas relacionadas com a saúde do bebê.
No consultório do Dr. Marcelo Vilar, várias futuras mamães e muitos novos papais nos perguntam sobre a possibilidade do desenvolvimento da catarata em bebês recém-nascidos ou mesmo se é possível detectar este problema durante a gestação. Ainda não é possível realizar o diagnóstico antes do parto, mas logo após o nascimento, uma das primeiras características que é conferida é a opacidade do cristalino.
É consenso entre os especialistas que o momento ideal para intervir e remover cirurgicamente uma catarata congênita é entre a sexta semana de vida até os 3 meses de idade. Para isso, é recomendado que o casal faça o exame oftalmológico, também chamado de “teste do olhinho”, ainda na maternidade. Na rede pública, esse procedimento é atualmente obrigatório.
O que é a catarata congênita
Catarata congênita é uma turvação da lente natural do olho presente desde o nascimento. Dependendo do caso, sua remoção deve ser realizada por cirurgia enquanto o paciente ainda é bebê, prevenindo a possibilidade do desenvolvimento de ambliopia ou mesmo de uma cegueira. Muitas vezes, a densidade e a localização da opacidade não justificam uma intervenção cirúrgica. Como sempre repetimos neste espaço, cada caso é único e deve ser avaliado por um especialista, como o Dr. Marcelo Vilar, médico oftalmologista em Curitiba com uma bagagem de mais de 18 mil cirurgias realizadas em sua carreira.
Causas da catarata congênita
Existe uma grande incidência de pacientes em que o problema da catarata congênita acontece por fator genético. Mas suas causas são realmente diversas. Diabetes, reações a medicamentos, problemas metabólicos ou infecciosos durante a gestação, tudo isso pode servir para desencadear o problema na criança.
A catarata congênita também possui maiores chances de acometer o bebê quando a mãe sofre das seguintes doenças durante a gravidez: sífilis, herpes zoster ou simplex, varicela, sarampo, poliomielite, gripe, vírus Eppstein-Barr, toxoplasmose e, a causa mais comum, rubéola. Também alguns antibióticos usados no tratamento de gestantes foram identificados como fatores de causa da catarata congênita, como a tetraciclina, por exemplo.
Tipos de catarata congênita
A catarata congênita pode aparecer apenas no olho direito ou no esquerdo, mas geralmente (64% dos casos) ocorre em ambos os olhos.
Catarata cercúlea: identificadas por pequenos pontos azulados que aparecem na lente do olho. De origem genética, normalmente não provocam problemas para a visão.
Catarata nuclear: a mais comum, aparece no centro da lente ocular.
Catarata polar posterior: aparece na parte posterior da lente do olho e apresenta opacidade bem definida.
Catarata polar inferior: aparece na parte frontal da lente do olho e apresenta opacidade bem definida.</.
Tratamentos da catarata congênita
O tratamento da catarata congênita é sua remoção via cirurgia. É muito importante conversar com o seu oftalmologista para tirar qualquer dúvida que você tenha antes de seguir com o procedimento no seu bebê. Após a retirada de toda a catarata, pode ser implantada uma lente intraocular, que pode ser dobrável ou não-dobrável.
A inserção de lentes intraoculares, uso de óculos ou lentes de contato são indispensáveis para a correção da visão após a cirurgia de catarata. Caso contrário, a criança terá a sua visão comprometida e, consequentemente, também o seu desenvolvimento. A melhor opção entre as três apresentadas depende muito do caso específico e da idade da criança. Mais uma vez, a definição depende do consenso entre os pais e o especialista.
Nós da equipe do Dr. Marcelo Vilar desejamos um gestação cheia de saúde para você, mamãe, e o seu bebê.