Os egípicios foram os pioneiros no estudo dos olhos humanos. Fascinados com o amuleto do Olho de Hórus, eles procuravam estabelecer relações entre a visão, o poder e a proteção.
A Oftalmologia clínica, porém, foi instituída pelos gregos. Hipócrates, o pai da Medicina, era entusiasta do estudo das doenças oculares. Desta época são os primeiros registros da anatomia ocular.
No século XVII, Kepler, Descartes e Christoph Scheiner descobriram e descreveram como a refração acontecia nos olhos. Um século depois, a catarata foi elucidada e o cristalino virou o centro das atenções.
O primeiro curso de Oftalmologia surgiu no começo do século XIX, em 1803, na Universidade de Göttingen, na Alemanha.
O primeiro transplante de córnea bem-sucedido foi realizado no dia 7 de setembro de 1905 pelo austríaco Edward Konrad Zirm em um operário que feriu os olhos com soda cáustica.
Sua prática cotidiana, porém, só foi consolidada a partir de 1944, quando o primeiro banco de olhos mundial foi inaugurado no Hospital Manhattan de Olhos, Ouvidos e Garganta.
Desde então, a cirurgia evoluiu muito com novos antibióticos, microscópios, anti-inflamatórios, imunossupressores e, mais recentemente, o laser, utilizado em exames e cirurgias.