Embora ainda estejamos na primavera, as altas temperaturas já estão dando as caras. Com isso, além dos cuidados bastante conhecidos, como usar protetor solar, beber mais água e se alimentar com pratos mais leves, também é preciso estar atento para a saúde dos olhos, evitando as doenças típicas do calor.
Uma delas, a conjuntivite, é altamente contagiosa e se dissemina muito nesta época do ano. Pode ser infecciosa, causada por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Em geral, atinge ambos os olhos e costuma durar de sete a 15 dias.
Os principais sintomas são olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de areia ou de ciscos nos olhos, secreção e coceira. A conjuntivite não-infecciosa é provocada por agentes externos irritantes, que podem causar conjuntivite alérgica, química ou traumática. Está associada ao sol, à exposição acentuada aos raios ultravioletas, e ao vento. O uso de boné e de óculos com lentes com filtro ajudam a evitar o problema.
Somente o oftalmologista pode fazer o diagnóstico correto do tipo de conjuntivite de cada paciente antes de prescrever o tratamento adequado.
No calor, também aumentam os casos de alergia ocular pelo contato com o cloro nas piscinas, com a água contaminada do mar e com o protetor solar. Por este motivo, não se deve aplicá-lo na área entre a linha da sobrancelha e o ossinho abaixo dos olhos. Finalmente, a síndrome do olho seco, que é uma deficiência na quantidade ou qualidade de lágrima produzida.
Ela provoca aquela sensação de estar com areia nos olhos, peso nas pálpebras, olhos vermelhos, visão embaçada e aumento da sensibilidade à luz. Nesse caso, como nos demais, é preciso usar colírios específicos receitados por oftalmologista.
No mais, é curtir o calorzinho e a vida ao ar livre.