Aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas no mundo vivem com alguma forma de deficiência visual, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Destas, 217 milhões têm alguma condição moderada a grave; e 36 milhões são cegas. Pensando nesse cenário desfavorável, a OMS criou o Dia Mundial da Saúde Ocular, celebrado sempre em 10 de julho.
No Brasil, estima-se que apenas o glaucoma atinja cerca de um milhão de pessoas. A doença precisa ser diagnosticada e tratada precocemente, pois pode provocar a cegueira irreversível. Pessoas com histórico de glaucoma na família têm mais chances de desenvolver a doença. Também fazem parte do grupo de risco os portadores de diabetes; os míopes e hipermétropes; pessoas com mais de 60 anos; e negros, principalmente, com mais de quarenta anos de idade.
A catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, o que representa vinte milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que ocorram no Brasil, cerca de 550 mil novos casos de catarata por ano.
O Dr. Marcelo Vilar, médico oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná, afirma que as principais condições que podem levar a uma perda importante da saúde ocular são os erros de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia) não corrigidos, a catarata e as doenças da retina (retinopatia diabética, retinopatia a prematuridade, degeneração macular relacionada à idade – DMRI).
A boa notícia, de acordo com o Dr. Marcelo, é a de que todas as condições descritas acima podem ter solução. Graças à evolução da Oftalmologia, mesmo as doenças que não podem ser curadas têm tratamentos modernos e eficazes, para permitir ao paciente uma boa qualidade de vida.
Sempre que surgir um desconforto visual persistente é importante se consultar com o oftalmologista. Somente esse especialista será capaz de avaliar a acuidade visual, realizar exames avançados e, quando possível prevenir doenças.